HISTÓRIAS DA QUEERENTENA
Sobre a Obra
Houve quem remetesse à opressão racial e à herança colonial. Houve também quem abordasse a precariedade econômica, a insuficiência das medidas de mitigação e de proteção no contexto da pandemia na periferia, assim como feminismo, experiências de violência de gênero e discriminação no âmbito do trabalho. E houve ainda relatos daqueles que mergulharam no passado, associando a epidemia do HIV/aids, nas décadas de 80 e 90, com a atual crise sanitária.
Esses são alguns aspectos dos relatos que compõem o recém-lançado Histórias da queerentena, livro que reúne vivências, testemunhos e reflexões de dissidentes sexuais, relacionais e de gênero escritos em primeira pessoa durante a pandemia do novo coronavírus. Participam da obra 73 autores LGBTQIA+, entre os quais pessoas surdas, cegas e portadoras do vírus HIV. A publicação é da Editorial Centro de Estudios Sociales de América Latina (CES-AL), em colaboração com o Núcleo de Direitos Humanos e Cidadania LGBT (NUH) da UFMG e a Devires.
Participo deste e-book com a crônica "O que querem os queer?".