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Guilherme Smee tem mais de dez anos de experiência na cena de quadrinhos brasileira, pesquisa quadrinhos desde 2004 e escreve literatura há quase vinte anos. Seu nome real é Guilherme Sfredo Miorando, nascido em Erechim/RS em 9 de março de 1984. É um versátil produtor de conteúdo que se ajusta aos mais variados de estilos de ilustrações, gêneros de histórias e que pesquisa elementos dos quadrinhos e suas intersecções com a sociedade e a cultura, principalmente no viés do gênero e da sexualidade.
Doutor em Ciência da Comunicação (Unisinos), Mestre em Memória Social e Bens Culturais (UniLasalle), Especialista em Histórias em Quadrinhos (EST), Especialista em Imagem Publicitária (PUCRS) e Bacharel em Comunicação Social: Publicidade e Propaganda (PUCRS), Guilherme Smee também faz parte da diretoria da Associação de Pesquisadores em Arte Sequencial (ASPAS) e é um dos fundadores da Associação de Quadrinistas do Rio Grande do Sul (AQUARIOS). Também foi um dos fundadores da Gibiteca da Biblioteca Pública do Estado, que fica em Porto Alegre/RS.
Organizou com Gabriela Borges e Ellie Irineu o livro Quadrinhos Queer (2020), que traz um panorama da produção de quadrinhos por pessoas LGBTQIA+ feita no Brasil. Seu quadrinho Só os Inteligentes Podem Ver: Notas Autobiográficas sobre Crescer sem Perceber sua Homossexualidade (2019) foi finalista do primeiro prêmio MIX Literário. Também é autor de Desastres Ambulantes (2016), com Romi Carlos; D.I.V.A.S. Brasileiras (2021), com Eduardo Ribas e Mandinga! (2022), com Dan Aroeira, os dois últimos foram finalistas dos prêmios HQMix, Angelo Agostini e Odisseia de Literatura Fantástica, e os três foram publicados através de editais públicos de cultura. Em 2023 criou ao lado de Christian Gonzatti e DanVerdura o super-herói LGBTQIA+ brasileiro, Boy Magya. Também neste ano lançou seu mais recente trabalho em quadrinhos, A Balada dos Guascas Mascarados, com Nícolas Santos e Barlo Moreira. Foi agraciado com o edital por trajetória da Lei Paulo Gustavo da cidade de Porto Alegre, onde vive. Publicou em diversas antologias de contos, de quadrinhos e de artigos acadêmicos. Tem dois gatinhos, Gil e Gal, nomes em homenagem a dois monstros sagrados da MPB.